PERFECTUM - Engenharia de Avaliações

Laudo de avaliação de imóvel conforme normas ABNT

Avaliação de imóveis e perícias imobiliárias para fins judiciais e extrajudiciais

Avaliação de imóveis residenciais

Avaliação de prédios, casas e apartamentos residenciais

Avaliação de imóvel comercial

Avaliação de prédios, salas, conjuntos e lojas comerciais

Emissão de laudo de avaliação de imóvel industrial

Avaliação de galpões, prédios e instalações industriais


Laudo de avaliação de imóvel residencial, comercial ou industrial de acordo com os critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para produção de prova de valor em processo judicial, garantia e penhora, transações de compra e venda ou aluguel, inventário e partilha de bens, entre outras finalidades judiciais e extrajudiciais


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O que é laudo de avaliação de imóvel

O laudo de avaliação de imóvel é um documento técnico elaborado por profissional qualificado para determinar o valor de mercado de um bem ou direito imobiliário com base na análise técnica de várias características da propriedade imobiliária, da sua localização e da finalidade da avaliação.

O laudo de avaliação imobiliária emitido por uma empresa especializada de avaliação sob responsabilidade técnica de um profissional habilitado, como um engenheiro ou arquiteto, certifica o valor do imóvel e tem validade jurídica como prova de valor do bem avaliado. Um corretor de imóveis com curso superior de gestão imobiliária e habilitado como avaliador, pode emitir Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM) de imóveis que habitualmente comercializa, porém, um Parecer Técnico, que é a expressão da opinião do autor, não se confunde com um laudo técnico de engenharia de avaliações.

O Laudo de Avaliação é importante para diversas situações, como: negociações de compra e venda, obtenção de financiamentos, balanços patrimoniais, processos judiciais, entre outros.

Os procedimentos para avaliações imobiliárias e elaboração do laudos são orientados por normas de Engenharia de Avaliações. As Normas Brasileiras da série NBR 14.653-X, publicadas pela ABNT, estabelecem as diretrizes, métodos e procedimentos que os profissionais de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo devem cumprir na elaboração de laudos de avaliação dos bens e direitos do patrimônio imobiliário. Quando se tratar de avaliar propriedades rurais, os procedimentos estão descritos na Norma NBR 14.653-3.

Os laudos que elaboramos cumprem o que se estabelece nos códigos de ética profissional do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE).

Tipos de valor e finalidades do laudo de avaliação

Destacamos a seguir as principais finalidades e os tipos de valores habitualmente requeridos para atender à maioria das necessidades de uma avaliação imobiliária:

Avaliação de imóvel urbano para venda ou aluguel a valor de mercado

O valor de mercado para compra e venda é definido como sendo a quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um imóvel, numa data de referência, dentro das condições do mercado imobiliário vigente.

Em geral, na composição do laudo de avaliação de imóvel, procura-se identificar a quantia mais provável que seria possível obter en uma transação de venda ou aluguel, considerando todas as condições que possam influenciar, de alguma forma, o preço do bem imóvel. Os métodos e procedimentos de cálculos avaliatórios estão nas diretrizes definidas nas Normas ABNT da série NBR 14653.

Avaliação para garantia e penhora ou alienação fiduciária de imóvel

O laudo de avaliação imobiliária para garantia de financiamento inclui o cálculo do valor de liquidação forçada, que éfeito considerando uma situação de venda compulsória, típica de leilões e reflete a quantia provável que seria possível obter na hipótese de uma venda em curto espaço de tempo. Desta forma, os cálculos dos valores de liquidação conduzem sempre a resultados abaixo dos de mercado pois, nestes casos, é violada uma das condições basilares de mercado do imóvel, que é a sua velocidade de venda. Além disso, o cálculo do valor de liquidação ou de venda compulsória é exigido pelas instituições financeiras no caso de imóvel como objeto de penhora, quando oferecido em garantia para alienação fiduciária, tratando-se de financiamento.

Valor do aluguel comercial - avaliação imobiliária para determinação do valor para locação

Nos casos de avaliação de imóvel urbano com a finalidade de determinar o valor do aluguel, seja em caso de locação nova, assim como nos processos judiciais de ação renovatória ou revisional de contrato de locação de imóvel comercial, industrial ou residencial, o preço do aluguel é calculado com base no valor do imóvel definido para venda, aplicando-se sobre este uma taxa de rentabilidade do capital imobiliário. A taxa adotada precisa ser calculada e justificada, levando em consideração o custo de oportunidade do capital, sendo este equivalente à maior taxa de juros auferível no mercado em outras oportunidades de investimentos concorrentes, em termos de montante investido e prazo, a um dado nível de risco.

Valor em risco para fins de seguro

Laudo de avaliação de imóvel elaborado com o objetivo de identificar a parcela em risco para fins de seguro de determinada edificação, representado pelo valor real das benfeitorias, equipamentos e instalações, conforme objeto descrito na apólice ou contratação, observada a máxima depreciação. Representa a parcela da unidade imobiliária que se deseja segurar.



Laudo técnico atendendo requisitos legais

Os métodos e procedimentos gerais para elaborar laudos de avaliação de bens estão estipulados nas Normas ABNT da séria NBR 14.653-X. Em termos gerais, são recomendados:

Atividades básicas

É recomendável que o engenheiro de avaliações, ao ser contratado ou designado com o objetivo de avaliar um bem ou direito sobre propriedade imobiliária, esclareça aspectos essenciais com vistas a adoção do método avaliatório e eventuais níveis de fundamentação e precisão que se pretende atingir:

  • Finalidade do laudo de avaliação de imóvel: locação, aquisição, doação, alienação, dação em pagamento, permuta, garantia, fins contábeis, seguro, arrematação, adjudicação e outros;
  • Objetivo: Por exemplo, cálculos de preços tais como: de venda ou de locação; patrimonial, custo de reedição, venda por meio de leilão, de desmonte, indicadores de viabilidade e outros;
  • prazo-limite para entrega do laudo;
  • condições a serem utilizadas, no caso de laudos de uso restrito.

Análise da documentação do imóvel

Cabe ao engenheiro de avaliações solicitar ao contratante ou interessado o fornecimento de toda a documentação relativa ao bem, necessária à realização do trabalho.

É recomendável que, ao iniciar o procedimento avaliatório, a primeira providência do engenheiro de avaliações seja tomar conhecimento da documentação disponível.

Na impossibilidade de o contratante ou interessado fornecer toda a documentação necessária ou esclarecer eventuais incoerências, o engenheiro de avaliações deverá julgar sobre a possibilidade de avaliar o imóvel, podendo optar, se for o caso, pela emissão de um parecer técnico. Em caso positivo, deverá deixar claramente expressas as ressalvas relativas à insuficiência ou incoerência de informação e os pressupostos assumidos em função dessas condições.

Legislação a consultar: Recomenda-se consultar as legislações municipal, estadual e federal e examinar outras restrições (inclusive decorrentes de passivo ambiental) ou incentivos que possam influenciar no sentido de valorizar ou desvalorizar o bem imobiliário. Além disso, pode ser necessário adotar metodologia de avaliação adequada quando se constatar restrições ao aproveitamento econômico, físicas ou legais.

Vistoria do imóvel avaliando

  • Em casos excepcionais, quando for impossível o acesso ao bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação paradigma, desde que acordada entre as partes envolvidas e explicitada no laudo;
  • A vistoria deve ser realizada pelo engenheiro de avaliações com o objetivo de conhecer e caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu segmento de mercado e seu estado de conservação, daí resultando condições para a orientação da coleta de dados;
  • É recomendável registrar as características físicas e de utilização e outros aspectos relevantes à formação do valor do imóvel;
  • O conhecimento de estudos, projetos ou perspectivas tecnológicas que possam vir a afetar o valor do imóvel avaliando deverá ser explicitado no laudo e suas consequências apreciadas;

Caracterização da região

  • Aspectos gerais: analise das condições econômicas, políticas e sociais, quando relevantes para o mercado, inclusive usos anteriores atípicos ou estigmas;
  • Aspectos físicos: condições de relevo, natureza predominante do solo, condições ambientais;
  • localização: situação no contexto urbano, com indicação dos principais pó1os de influência;
  • Uso e ocupação do solo: confrontar o uso atual com as leis de zoneamento e de uso e parcelamento do solo do município, para concluir sabre as tendências de modificação a curta e médio prazos;
  • Infraestrutura urbana: sistema viário, transporte coletivo, coleta de resíduos só1idos, água potável, energia elétrica, telefone, redes de cabeamento de transmissão de dados, comunicação e televisão, esgotamento sanitária, águas pluviais e gás canalizado;
  • Atividades existentes: comércio, indústria e serviço;
  • Equipamentos comunitários: segurança, educação, saúde, cultura e lazer.

Caracterização do terreno

  • Localização: situação na região e na via pública, com indicação de limites e confrontações definidas de acordo com a posição do observador, a qual deve obrigatoriamente ser explicitada;
  • Utilização atual e vocação, em confronto com a legislação em vigor;
  • Características físicas: dimensões, forma, topografia, superfície, solo;
  • Infraestrutura urbanística disponível;
  • Restrições físicas e legais ao aproveitamento;
  • Sub ou superaproveitamento.

Caracterização das benfeitorias

  • Aspectos construtivos, qualitativos, quantitativos e tecnológicos, comparados com a documentação disponível;
  • Aspectos arquitetônicos, paisagísticos e funcionais, inclusive conforto ambiental;
  • Adequação da edificação em relação aos usos recomendáveis na região;
  • Condições de ocupação;
  • Estado de conservação;
  • Patologias aparentes como anomalias, avarias, danos construtivos e outras, conforme definidas na ABNT NBR 13752 que possam influenciar de forma significativa a variação dos preços relativos dos elementos amostrais.

Escolha da metodologia

Levando em conta a natureza do bem, a finalidade e a disponibilidade de dados de mercado, podem ser utilizados os seguintes métodos:

Método comparativo de dados do mercado
Preferencialmente utilizado na avaliação de terrenos, casas padronizadas, lojas, apartamentos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre que houver dados semelhantes ao avaliando;

Método evolutivo
Indicado para estimar o valor no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando. É o caso de residências de alto padrão, galpões industriais e outros.

Método involutivo
Utilizado no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando;

Método de capitalização da renda
Recomendado para empreendimentos de base imobiliária, tais como shopping-centers, hotéis e

Método da quantificação do custo
Utilizado quando houver necessidade de obter o custo do bem.

Não há hierarquia entre esses métodos avaliatórios; deve-se optar pela metodologia mais adequada à finalidade da avaliação.

Diagnóstico do mercado imobiliário

Deve-se proceder à análise sucinta do comportamento do segmento de mercado ao qual pertence o imóvel avaliando, resumindo a situação constatada quanto à liquidez desse bem.

Diagnósticos especiais mais detalhados, quando solicitados como estudo à parte, devem considerar a conjuntura, a estrutura, a conduta, o desempenho e a evolução do mercado, o volume de ofertas e/ou transações, a velocidade de vendas ou outros indicadores.

Apresentação do laudo de avaliação imobiliária

Recomenda-se que o laudo contenha todas as informações necessárias e suficientes para ser autoexplicativo e apresentar:

  1. Identificação do solicitante;
  2. Finalidade do laudo, quando informados;
  3. Objetivo do documento;
  4. identificação e caracterização do terreno e benfeitorias avaliando - atender ao disposto no item 7.3 da ABNT NBR 14653-1:2001, no que couber;
  5. Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes - atender ao disposto no item 7.2 da ABNT NBR 14653-1:2001;
  6. indicação do(s) método(s) e procedimento(s) utilizado(s) - relatar conforme Seçãp 8 da ABNT NBR 14653-1:2001;
  7. Diagnóstico do mercado - relatar conforme 7.7.2 da ABNT NBR 14653-1:2001;
  8. Especificação dos graus de fundamentação e precisão - indicar a especificação atingida, com relação aos graus de fundamentação e precisão, conforme Seção 9 da ABNT NBR 14653-2:2011. Quando solicitado pelo contratante, apresentar o demonstrativo da pontuação atingida;
  9. Planilha dos elementos utilizados;
  10. No caso de utilização do método comparativo direto de dados do mercado, descrição das variáveis do modelo, com a definição do critério de enquadramento de cada característica dos elementos amostrais e fundamentação das informações de mercado;
  11. Tratamento dos dados e identificação do resultado - Explicitar os cálculos efetuados, o campo de arbítrio, se for o caso, e justificativas para o resultado adotado. No caso de utilização do método de comparação direta de dados do mercado imobiliário, você deve apresentar o gráfico de preços observados versus estimados pelo modelo;
  12. Resultado e data de referência;
  13. Qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional(is) responsável(is).

Todo laudo deve ser entregue acompanhado da necessária Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, conforme a habilitação do profissional responsável.

Laudo de avaliação de imóvel simplificado

O laudo de avaliação de imóvel simplificado deve atender, no mínimo, de forma resumida, aos itens, a) até h) e k) acima citados, podendo prescindir do item i) - Planilha dos elementos utilizados e do item j) - Enquadramento da avaliação nos graus de precisão e fundamentação.



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